
No telefone, sinal de ocupado.
No restaurante, fila.
Na sobremesa, dieta.
Na quina, teia.
No sábado, chuva.
No sabonete, cabelo.
No açucareiro, formiga.
No alfabeto, o "K".
No trânsito, 40 por hora.
No computador, ampulheta.
Na Internet, endereço não encontrado.
Na pressa, topada.
Na privada, acabou o papel.
No chuveiro, o interfone toca na cozinha.
No choro, a coriza.
No pranto, a tosse.
Quando vem uma idéia e não tenho caneta.
Quando digito deperessa, palavras erradas.
Quando vou dar um abraço e ganho dois beijinhos.
No beijinho, o cravo.
No recheio, azeitona.
No feijão, caroço.
Sonhando, despertador.
Conversando, esquecer onde queria chegar.
Discutindo, palavrão.
De blusa branca, comer sushi.
Decotada, nenhuma olhada.
Na mulher, nariz em pé.
No homem, avareza.
Se eu falo e ele não entende.
Se eu pergunto e ele não responde.
Às duas da manhã, insônia.
Às sete, buzina.
No inverno, a carência.
Na praia, areia.
No sítio, mosquitos.
Na cama, migalhas.
No sexo, silêncio.
Do resto eu gosto.